Brasília, 11 de março de 2025.
Acordei 3:30 da manhã.
Fazia um calor tão forte que os pensamentos ferviam na cabeça. Me levantei. Fiz um monte de coisas antes do dia amanhecer:
- Lavei as louças que não tive coragem de lavar ontem;
- Organizei colares pendurados na estante;
- Guardei roupas no guarda roupas;
- Coloquei roupas para lavar na máquina de lavar;
- Desenhei em um tecido um vestido que há tempos quero costurar;
- Pensei em você.
Me sentei na varanda para fumar um cigarro e enquanto o dia nascia você dançava nos meus pensamentos. Não havia um pensamento específico. Era você e o céu pintado de roxo: Teremos um dia quente pela frente.
Enquanto te escrevo você cruza um pedaço do Brasil em direção ao mar, no meu delírio cerratenses de calor e uma seca fora de época, posso sentir o cheiro da maresia.
Pelas ruas do plano piloto, Brasília se abre diante dos meus olhos e pés enquanto você me explica novamente os traços de Lúcio Costa e que mesmo sendo lógico, não é óbvio.
Já era hora de começar a entender para onde fica o Norte.
Teremos a lua de sangue nessa semana, a terra entre o sol e a lua: Total eclipse of heart, vida.
Te beijo com minhas palavras e te espero voltar.
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